sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

História do Passado, do Presente e do Futuro

* esboço feito nas primeiras horas de 01/01/2022


INTRODUÇÃO: na natureza terrestre e na astronomia universal, tudo deriva de uma Notável Série de Eventos envolta em dois mistérios principais: (1) o Infinito se faz presente nas leis físicas em todas as direções (a humanidade sempre está cega em relação aos pontos de origem de fim, sejam eles materiais (o universo espacial) ou temporais; e (2) probabilisticamente, a chance de cada ser humano existir é um limite tendendo a zero (ou seja, é matematicamente zero) --> milagres, se existirem, usam as leis da física para se materializarem ... a soma destes fatores leva a crer que é, e sempre será, impossível a explicação do tudo.


1. SELEÇÃO NATURAL (a Realidade Unilateral): quem prospera não são aqueles que são melhores, mas os que são mais adaptáveis (História dos Mecanismos Naturais e da Evolução dos ancestrais humanos) --> Grandes Extinções e Colapsos


2. SELEÇÃO SOCIAL (a Lateralidade dos Elos Coletivos): adaptabilidade e capacidade de convívio em sociedade (História dos Mecanismos Sociais e da Evolução Histórico-Cultural da raça humana desde o Crescente Fértil) --> Grandes Extinções e Colapsos

A Democracia propicia um livre convívio de ideias que propicia a seleção das mais adaptáveis para a prosperidade coletiva, com o processo de evolução pendente de que haja entendimento ao menos da maioria. Ainda que os processos de metamorfose e mutações sejam puxados pelas inovações de uma minoria mais capacitada, a maturação depende da capacidade de entendimento coletivo.

Foram dois mil anos entre as primeiras percepções da esfericidade do Planeta Terra (por Pitágoras por volta de 500 a.C.) até a aceitação disto como uma verdade coletiva (por volta de 1.500 d.C.)


3. SELEÇÃO ECONÔMICA (a Matricialidade das Diferentes Coletividades): a eficiência em prol da melhor prosperidade coletiva


CONCLUSÃO: não há linearidade, a evolução não é uma linha reta rumo à racionalidade plena, os processos de colapsos e reconstruções são parte da dinâmica evolutiva, a adaptabilidade em direção à melhor solução coletiva é o que faz a evolução tanto no plano natural quanto nas lateralidades da vida em sociedade, quanto na matricialidade de relaões das diferentes coletividades

A não linearidade do desenvolvimento faz com que haja evolução mesmo quando se perde a capacidade de percepção de detalhes que em outros tempos eram melhor percebidos. Como exemplo, a capacidade da humanidade de observar o céu noturno. O progresso humano urbano fez com que com o tempo se perdesse uma percepção coletiva do céu, do firmamento. Apesar deste "extinção", o entendimento da dinâmica astronômica não deixou de evoluir. Porém, isto não garante que ao longo do processo aconteçam colapsos de conhecimento, com a sensibilidade de percepção de determinados fenômenos se perdendo no passado.



DESENVOLVIMENTO DE CONSCIÊNCIAS COLETIVAS

Os Comportamentos Sociais Coletivos são definidos pelas características individuais somadas em cada sociedade referentes a: propensões a confiar em outras pessoas, seguir regras e punir aqueles que não as seguem, ser introvestido ou extrovertido, ter capacidade de assumir riscos, ter reações violentas, pegar em armas, ter capacidade de diplomacia, entre tantas outras.

Nas sociedades nas quais a agressão compensava, os homens mais agressivos tinham mais filhos; naquelas nas quais as habilidades de conciliação e de negociações pacíficas se passaram a se sobrepor, as pessoas com estes traços deixam mais marcas nas gerações seguintes. O comportamento social coletivo humano foi moldado pelas inúmeras transformações impostas pelas inovações criadas pela raça humana ao longo de sua história, com dinâmicas foram impostas pelos mesmos mecanismos de seleção natural, neste caso numa dinâmica moldada pelas seleções artificiais impostas pelas transformações culturais vividas.

O grande tema geral da história humana se relaciona à capacidade de desenvolvimento de instituições adequadas para assegurar a sobrevivência no respectivo ambiente particular onde o ser humano viveu, construindo direcionamentos de seu comportamento social.

O que torna as sociedades ricas ou pobres é em grande medida o seu capital humano - seus níveis de formação educacional, de capacidade de coesão social, e de organização em instituições -. Como definiu Francis Fukuyama: "os países pobres são pobres não por carecer de recursos, mas sim de instituições políticas eficientes". Mesma lógica usada pelo economista Daron Acemoglu e pelo cientista político James Robinson no livro "Por que as nações fracassam", quando afirmam: "nações ricas são ricas em grande parte porque conseguem desenvolver instituições inclusivas em algum momento de suas histórias".

Charles Darwin: "não podemos frear nossa simpatia, mesmo instados pela razão, sem deteriorar a parte mais nobre de nossa natureza".


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